Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05202023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534170

RESUMO

Resumo O objetivo desse artigo é analisar séries temporais da mortalidade por câncer de colo do útero segundo raça/cor no Brasil de 2002 a 2021. Estudo ecológico de séries temporais com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e informações populacionais do IBGE. Variações anuais das taxas de mortalidade ajustadas por idade de mulheres de 20 anos ou mais foram estimadas pelo modelo de regressão linear simples com correção de Prais-Winsten. Foram registrados 133.429 óbitos por câncer de colo de útero, destes, 51,2% foram de mulheres negras. As mulheres negras morrem mais e têm menor queda do coeficiente. Houve aumento da desigualdade racial ao longo dos anos. Em 2002, ocorriam 0,08 óbitos/100 mil mulheres a mais na população negra comparada com a população branca; em 2021 esse número é de aproximadamente 1 óbito. Para a elaboração de políticas de saúde da mulher devem ser consideradas as diferenças raciais na implementação de estratégias e metas.


Abstract This ecological study examined time series, from 2002 to 20121, of age-adjusted coefficients of cervical cancer mortality, in Brazil, in women aged 20 years or more, by race. The information sources were Brazil's mortality information system (Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM) and the official bureau of statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Annual changes in age-adjusted mortality rates were calculated using the Prais-Winsten linear regression method. Black women die more and the rate is decreasing less. Racial inequality has increased over the years. In 2002, there were 0.08 more deaths per 100,000 women in the black population than among white women; in 2021, the number was one death. Health policymaking should consider racial differences in the implementation of strategies and goals.

2.
Mundo saúde (Impr.) ; 46: e12802022, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443061

RESUMO

Em 2010, a população indígena representava 0,2% da população brasileira e estava localizada, em maior parte, na Amazônia Legal. No Brasil, existem leis de proteção à população indígena, além de uma Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Entretanto, grande parte da população indígena encontra-se em vulnerabilidade social e sanitária, que são mais acentuadas em determinadas regiões do país. Diante disso, este estudo objetivou calcular e avaliar a taxa de mortalidade geral na população indígena brasileira e investigar correlações com indicadores socioeconômicos e de saúde. Trata-se de um estudo ecológico baseado em dados oficiais (2000 e 2010). Os quantitativos de óbitos foram extraídos do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Os dados de população indígena foram extraídos de Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As taxas de mortalidade geral foram calculadas por unidade federativa e correlacionadas, por meio do teste de correlação de Pearson, com indicadores socioeconômicos e de saúde extraídos da plataforma Atlas Brasil. Observou-se, no Brasil, aumento da taxa de mortalidade geral indígena de 15,0% entre 2000 e 2010. Entre as regiões, o Centro-Oeste apresentou as maiores taxas em 2000 e 2010 (4,54 e 5,56 óbitos/1.000 indígenas, respectivamente). Em 2000, o estado com maior mortalidade geral foi o Piauí (9,76/1.000) e em 2010 foi o Mato Grosso do Sul (6,54/1.000). A mortalidade geral indígena não apresentou correlação significativa (p-valor≤0,05) com os indicadores analisados. Os achados deste estudo indicaram que a taxa de mortalidade geral indígena no Brasil aumentou de uma forma desigual, de acordo com regiões/unidades federativas, e sem correlação com os indicadores socioeconômicos e de saúde analisados.


In 2010, the indigenous population represented 0.2% of the Brazilian population and was mostly located in the Legal Amazon region. In Brazil, there are laws to protect the indigenous population, in addition to a National Health Care Policy for Indigenous Peoples. However, a large part of the indigenous population is considered under social and sanitary vulnerability, which are more pronounced in certain regions of the country. Therefore, this study aimed to calculate and evaluate the all-cause mortality rate in the Brazilian indigenous population and investigate correlations with socioeconomic and health indicators. This is an ecological study based on official data (2000 and 2010). The number of deaths were extracted from the Mortality Information System. Indigenous population data were extracted from Demographic Censuses of the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The all-cause mortality rate were calculated by states and correlated, through Pearson's correlation test, with socioeconomic and health indicators extracted from the Atlas Brazil platform. In Brazil, an increase in the overall indigenous mortality rate was observed of 15.0% between 2000 and 2010. Among the regions, the Midwest had the highest rates in 2000 and 2010 (4.54 and 5.56 deaths/1,000 indigenous people, respectively). In 2000, the state with the highest all-cause mortality rate was Piauí (9.76/1,000) and in 2010 it was Mato Grosso do Sul (6.54/1,000). All-cause mortality rate did not present a significant correlation (p-value ≤0.05) with the analyzed indicators. The findings of this study indicated that the all-cause mortality rate in Brazil increased unevenly, according to regions/states, and without any correlation with the socioeconomic and health indicators analyzed.

3.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 170 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1371167

RESUMO

Objetivo: Analisar, sob a perspectiva de Enfermeiras Obstétricas negras, a interseccionalidade de gênero, raça e classe no seu contexto de trabalho. Percurso Metodológico: Estudo exploratório, de abordagem qualitativa, norteado pela Teoria da Interseccionalidade, de Kimberlé Crenshaw (1989). Realizaram-se entrevistas individuais, por meio virtual, de março a julho de 2020. Participaram 25 Enfermeiras Obstétricas negras, formadas pelo Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica ­ Rede Cegonha (CEEO II), realizado em 20 IFES, sob coordenação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais como coordenação geral. Realizou-se a análise hermenêutico-dialética das narrativas, com suporte do Software MAXQDA 20 para armazenamento, organização e codificação dos dados. Resultados: A análise das narrativas das Enfermeiras Obstétricas negras permitiu construir três categorias: i) Invisibilidade da Interseccionalidade: percebiam uma forma de opressão, que foram Classe socioeconômica (12), Classe profissional (11), Gênero (06), Raça (03), Etnia (02), Orientação sexual (01), Competência profissional (23), Caráter profissional (01), Ser usuária de drogas (01), Ser portadora de visão monocular (01). ii) Desigualdades interseccionais: duas ou mais formas de opressão associadas, como classe socioeconômica e raça (04); gênero e raça (02); gênero e classe profissional (01); idade e vítima de violência (01); e usuária de drogas e classe socioeconômica (01). iii) Naturalização das desigualdades ­ não percebiam ou tinham dúvida se era uma situação de desigualdade. Sentimentos como tristeza, incômodo, indignação, vergonha, dor, desmotivação, solidão, cansaço, desvalorização, "ter que pisar em ovos" e "parecer estar ocupando um lugar que não é seu" foram citados quando relacionados à vivência das situações de desigualdades em si e por presenciarem outras pessoas na situação de oprimidas. Sentimentos como empatia, respeito, determinação, paciência e fortalecimento estavam relacionados à necessidade identificada pelas participantes de enfrentar e combater situações de opressão ou apoiar pessoa oprimidas. Essas situações de desigualdade foram enfrentadas por meio de diálogo/confronto, silenciamento, a auto-reflexão e a criação e fortalecimento de redes de apoio. As consequências das desigualdades foram a invisibilidade, comprometimento da saúde mental e de sua atuação como Enfermeira Obstétrica, afronta aos direitos humanos das mulheres, resistência e enfrentamentos para (re)existir. Os apontamentos para enfrentamentos, para além do ambiente de trabalho foram: investimento em políticas públicas para melhoria do pré-natal; educação da sociedade em geral e formação profissional e no trabalho para o reconhecimento e enfrentamento das desigualdades. Considerações Finais: A Teoria da Interseccionalidade contribuiu para a compreensão da intersecção de gênero, raça e classe no contexto de trabalho de Enfermeiras Obstétricas negras, além de outras formas de opressão. Este estudo poderá subsidiar discussões sobre a temática, a fim de criar espaço no trabalho para uma convivência que reconheça as desigualdades, mas que elabore e implemente estratégias de enfrentamento e combate à sua reprodução no ambiente de trabalho.


Objective: To analyze, from the perspective of black midwives, the intersectionality of gender, race, and class in their work context. Methods: Exploratory study, with a qualitative approach, guided by the Theory of Intersectionality, by Kimberlé Crenshaw (1989). Individual interviews were conducted online from March to July 2020. 25 black midwives participated, all of whom graduated from the Specialization Course in Midwifery - Rede Cegonha (CEEO II), held at 20 federal educational institutes (IFES), coordinated by the Nursing School of Federal University of Minas Gerais, in Brazil. Hermeneutic-dialectic analysis of the narratives was carried out, with support from the MAXQDA 20 Software for data storage, organization, and coding. Results: The analysis of the black midwives' narratives allowed the construction of three empirical categories: i) Invisibility of Intersectionality: they perceived a form of oppression regarding Socioeconomic class (12), Professional class (11), Gender (06), Race (03), Ethnicity (02), Sexual orientation (01), Professional competence (23), Professional character (01), Being a drug user (01), Having a monocular view (01). ii) Intersectional inequalities: two or more associated forms of oppression, such as socioeconomic class and race (04); gender and race (02); gender and professional class (01); age and victim of violence (01); and drug user and socioeconomic class (01). iii) Naturalization of inequalities - did not realize or doubted whether it would be a situation of inequality or not. These inequality situations were addressed through dialogue / confrontation, silencing, self-reflection, and the creation and strengthening of support networks. The consequences of inequalities were invisibility, implications for their mental health and their performance as midwives, affront to the women's human rights, resistance, and confrontations to (re)exist. Conclusions: The Theory of Intersectionality contributed to the understanding of the intersection of gender, race, and class in the context of the work of black midwives, in addition to other forms of oppression. This study can support discussions on the theme, in order to create space at work for a coexistence that recognizes inequalities, but that elaborates and implements strategies for coping and fighting their reproduction in the work environment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Enfermeiras Obstétricas , Enfermagem Obstétrica , Classe Social , Saúde de Gênero
4.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 19(3)set. 2020. tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1129542

RESUMO

OBJETIVO: Discutir sobre o perfil dos participantes da cirurgia bariátrica a partir das intersecções de gênero, raça e classe e a padronização sobre o corpo das mulheres. MÉTODOS: Coorte com 387 adultos submetidos à cirurgia bariátrica entre 2012 e 2014, em hospital geral de Minas Gerais. A associação entre as variáveis estudadas foi investigada em análises estratificadas por sexo, categoria autorreferida. RESULTADOS: A amostra foi composta predominantemente pelo sexo feminino, idade entre 31 e 45 anos e cor de pele parda. Observou-se diferença estatística entre cor de pele, renda média familiar entre os sexos. CONCLUSÃO: O predomínio da realização de cirurgias bariátricas pelo sexo feminino é pensado como integrante das relações de gênero, que se entrecruzam com as relações de raça e classe, configurando hierarquias. Torna-se necessária a articulação entre cirurgia bariátrica, educação em saúde e outras terapias que se refiram, principalmente, à liberdade de vivência do corpo com relações de gênero menos hierarquizantes e mais saudáveis.


OBJETIVO: Discutir el perfil de los participantes en cirugía bariátrica desde las intersecciones de género, raza y clase y la estandarización de los cuerpos de las mujeres. MÉTODOS: Cohorte con 387 adultos que se sometieron a cirugía bariátrica entre 2012 y 2014, en un hospital general de Minas Gerais. La asociación entre las variables estudiadas se investigó en análisis estratificados por género, categoría autoinformada. RESULTADOS: La muestra estuvo compuesta predominantemente por mujeres, con edades entre 31 y 45 años y color de piel morena. Hubo una diferencia estadística entre el color de la piel y el ingreso familiar promedio entre sexos. CONCLUSIÓN: Se piensa que el predominio de las cirugías bariátricas femeninas forma parte de las relaciones de género, que se entrelazan con las relaciones de raza y clase, configurando jerarquías. Es necesario articular la cirugía bariátrica, la educación para la salud y otras terapias que se refieren principalmente a la libertad del cuerpo para vivir relaciones de género menos jerárquicas y más saludables.


OBJECTIVE: To discuss the profile of participants in bariatric surgery concerning the intersections of gender, race and class and the standardization of women's bodies. METHODS: Cohort with 387 adults undergoing bariatric surgery between 2012 and 2014, in a general hospital in Minas Gerais General. The association between the studied variables was investigated in analyzes stratified by sex, a self-reported category. RESULTS: The sample was predominantly composed of females, aged between 31 and 45 years old and brown skin color. There was a statistical difference between skin color, average family income between genders. CONCLUSION: The predominance of female bariatric surgeries is thought to be part of gender relations, which intertwine with race and class relations, forming hierarchies. It becomes necessary to link bariatric surgery, health education and other therapies that refer mainly to the freedom of the body to experience less hierarchical and healthier gender relations


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fatores Socioeconômicos , Saúde de Gênero , Cirurgia Bariátrica , Estudos de Coortes , Saúde da Mulher , Saúde do Homem
5.
Educ. fis. deporte ; 38(2): https://revistas.udea.edu.co/index.php/educacionfisicaydeporte/article/view/338997, Julio 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1104436

RESUMO

Objetivo: analisar as ementas das disciplinas obrigatórias do curso de Licenciatura em Educação Física na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a fim de investigar como as temáticas de gênero e raça são abordadas em sua formação inicial. Método: Foram analisadas 68 ementas, todas disponíveis no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da UFRJ. Resultados: Notou-se que nenhuma disciplina possui o foco central na discussão de pelo menos uma dessas questões. Apenas 3 disciplinas abordam explicitamente questões de raça vinculadas à cultura corporal e somente uma trata do tema higienismo, o que possibilitaria debates sobre diferentes identidades de gênero. Outras 6 disciplinas mencionavam palavras afeitas às temáticas investigadas em suas ementas, todavia sem aprofundar a discussão. Conclusão: desprestigiam-se ainda os impactos das construções socioculturais em relação ao gênero e raça nas análises das relações e dos fenômenos sociais na instituição investigada.


Objective: To analyze the study programs of the mandatory disciplines of the bachelor's degree in Physical Education at the Escola de Educação Física e Desportos of the Universidade Federal do Rio de Janeiro, in order to establish how the gender and race issues are addressed in the initial formation. Method: It was analyzed 68 study programs, all available in the Integrated System of Academic Management of UFRJ. Results: It was found that no discipline had the central focus on discussing at least one of these issues. Only three disciplines explicitly addressed issues of race related to body culture, and only one discussed hygiene movement, which would allow discussions on different gender identities. Other six disciplines mentioned words related to the topics investigated in their study programs, but they did not deepen the discussion. Conclusion: Consequently, the impacts of socio-cultural constructions in relation to gender and race in the analysis of relations and social phenomena are not yet in the investigated institution.


Objetivo: analizar los programas de estudio de las disciplinas obligatorias de la licenciatura en educación física en la Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a fin de establecer cómo las temáticas de género y raza son abordadas en la formación inicial. Método: se analizaron 68 programas de estudio, todos disponibles en el sistema integrado de gestión académica de la UFRJ. Resultados: se encontró que ninguna disciplina tenía su foco central en la discusión de al menos uno de estos temas. Apenas tres disciplinas abordaban explícitamente cuestiones de raza vinculadas a la cultura corporal, y sólo una trataba el tema de higienismo, lo que posibilitaría debates sobre diferentes identidades de género. Otras seis disciplinas mencionaban palabras afines a las temáticas abordadas en sus programas de estudio, sin profundizar la discusión. Conclusión: en consecuencia, en la institución investigada todavía no se aprecian los impactos de las construcciones socioculturales respecto a género y raza en los análisis de las relaciones y de los fenómenos sociales.


Assuntos
Educação Física e Treinamento , Identidade de Gênero , Desenvolvimento de Pessoal
6.
Rev Esp Salud Publica ; 922018 Sep 26.
Artigo em Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-30245505

RESUMO

BACKGROUND: The evidence highlights the importance of working with ethnicity in relation to the social determinants of health for the progressive achievement of universal access to health and universal health coverage. This implies that all people and communities have access, without any kind of discrimination, to comprehensive, appropriate and timely, quality health services, while ensuring that the use of these services does not expose users to financial hardship. The Pan American Health Organization (PAHO / WHO) recognized the need for a political commitment and a consensual strategic framework to advance towards equity in health. As a result, in a participatory way, the first policy on ethnicity and health was elaborated and approved by the Ministries of Health in September 2017 during the 29th Pan American Sanitary Conference. This policy, promoted by PAHO / WHO, includes ethnicity as one of its four cross cutting themes for work, aligned with important global commitments, including the 2030 Agenda for Sustainable Development. This article presents the way in which this political proposal was elaborated, and the challenges for its implementation. This policy takes into account the need to work together and reorient health services with an intercultural approach in order to improve the health conditions of indigenous peoples, afro-descendants, Roma people and other ethnic groups that coexist in the Americas region, who present health results more unfavorable than the rest of the population. CONCLUSIONS: With the approval of the policy, the Americas becomes the first region of WHO to respond to the need to adopt an intercultural approach in the context of the social determinants of health. This is done by taking into account the gender and ethnic inequalities that interact, the differences in access to health throughout the life course, as well as the promotion and respect of individual rights and, in the case of indigenous peoples, collective rights.


Fundamentos: La evidencia pone de manifiesto la importancia de abordar la etnicidad en relación a los determinantes sociales de la salud para el logro progresivo del acceso universal a la salud y la cobertura universal en salud. Esto implica que todas las personas y las comunidades tengan acceso, sin discriminación alguna, a servicios integrales de salud adecuados, oportunos, de calidad, a la vez que se asegura que el uso de esos servicios no expone a los usuarios a dificultades financieras. La Organización Panamericana de la Salud (OPS/OMS) reconoció la necesidad de un compromiso político y marco estratégico consensuado para avanzar hacia la equidad en salud, elaborando la primera política sobre etnicidad y salud para las Américas aprobada por los ministerios de salud en septiembre de 2017 durante la 29ª Conferencia Sanitaria Panamericana. Esta política, impulsada por la OPS/ OMS, que incluye la etnicidad como uno de sus cuatro ejes transversales de trabajo, está alineada con importantes compromisos globales, incluida la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible. El presente artículo presenta la forma como se elaboró esta política, y los desafíos para su implementación. Dicha política tiene en cuenta la necesidad de trabajar en conjunto y reorientar los servicios de salud con un enfoque intercultural para mejorar las condiciones de salud de los pueblos indígenas, los afrodescendientes, los romaníes y otros grupos étnicos que coexisten en la región de las Américas y que, en muchas ocasiones, presentan resultados de salud más desfavorables que el resto de la población. Conclusiones: Con la aprobación de esta política, la región de las Américas se convierte en la primera región de la OMS en dar respuesta a la necesidad de adoptar un abordaje intercultural, en el contexto de los determinantes sociales de la salud, considerando las desigualdades de género que interaccionan con las de etnicidad, las diferencias en acceso a la salud a través del curso de vida, la promoción y el respeto de los derechos individuales y, para los pueblos indígenas, de los derechos colectivos.


Assuntos
Etnicidade , Política de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde/organização & administração , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia , Grupos Minoritários , América , Humanos , Organização Pan-Americana da Saúde , Determinantes Sociais da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Espanha , Cobertura Universal do Seguro de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...